Transtornos alimentares são condições psiquiátricas caracterizadas por comportamentos disfuncionais em relação à alimentação, à imagem corporal e ao peso. Esses distúrbios afetam não apenas o corpo, mas também a saúde mental, emocional e social do indivíduo.
Segundo a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), os transtornos alimentares têm se tornado cada vez mais comuns, especialmente entre adolescentes e jovens adultos, com impacto significativo na qualidade de vida e, em casos graves, podendo levar a complicações médicas sérias e até ao risco de morte.
Os transtornos mais frequentes são:
Os sinais variam de acordo com o tipo de transtorno, mas incluem:
🔹 Preocupação excessiva com peso, corpo e calorias
🔹 Práticas alimentares restritivas ou jejuns prolongados
🔹 Episódios de compulsão alimentar, seguidos ou não de culpa
🔹 Uso de laxantes, diuréticos ou indução de vômito
🔹 Exercícios físicos em excesso
🔹 Alterações de humor, ansiedade, irritabilidade
🔹 Baixa autoestima relacionada à imagem corporal
🔹 Secreção de comportamentos alimentares diante de familiares
Transtornos alimentares raramente envolvem apenas “a comida” — muitas vezes, refletem tentativas de controle frente a conflitos emocionais profundos.
O tratamento deve ser multidisciplinar, envolvendo psiquiatra, psicólogo, nutricionista e, em casos mais complexos, endocrinologista ou internamento. A abordagem pode incluir:
A recuperação é possível com o suporte certo, paciência e constância no tratamento.
Transtornos alimentares exigem mais do que força de vontade — eles pedem acolhimento, cuidado e orientação profissional. O tratamento adequado pode restaurar não apenas a relação com o corpo, mas também a saúde emocional e o sentido da vida.
Se você ou alguém próximo vive conflitos com a alimentação ou o corpo, procure ajuda. Cuidar da mente é essencial para reconectar-se com quem você é — além do espelho e além da balança.
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